Assim
como entendemos que o Pastor Alemão foi o cão que melhor fizemos, nas nos custa
reconhecer que o Border Collie é o melhor e o mais completo dos cães actuais,
pese embora algum nervosismo perfeitamente dispensável, uma inquietude que
cansa. E se há alguma raça canina onde a eugenia positiva foi levada a sério,
esse será certamente o seu caso. Podemos não gostar do seu deslocamento
agachado e do seu olhar penetrante que chega a incomodar, mas não podemos negar
a sua extrema disponibilidade, velocidade funcional, índices de prontidão,
impulso ao conhecimento, parceria, versatilidade e extraordinária fixação no dono.
O Border tornou arcaicas algumas raças caninas, remetendo-as quase em exclusivo
para um número cada vez menor de fãs, porque tem o que as outras procuram e
venceu os entraves que as vitimam. Multifacetado, pode abraçar qualquer
disciplina canina de acordo com seu tamanho, peso e envergadura, alcançando em
qualquer uma delas resultados nunca vistos. Oxalá assim continue e não acabem
por estragá-lo, como têm vindo a fazer à maioria das raças hoje decadentes.
Portador de uma biomecânica invejável, de uma memória visual única e de uma óptima
máquina sensorial, ele poderá transformar-se também num incontestado cão de pista,
resgate e salvamento.
sábado, 31 de maio de 2014
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário