Em cada Verão a saga repete-se: toca a ensinar os
cães a nadar! E quem não tem rio vai para o mar! Os da fotografia são uns
privilegiados, porque o seu dono possui uma praia privativa e sempre se podem ali
exercitar. No princípio há que ensiná-los a nadar com as quatro patas abaixo da
linha de água, para que mais rápido se desloquem e não entrem em exaustão.
Depois aumentam-se as distâncias e acrescenta-se o serviço, para que a água não
seja um entrave e os cães se sintam dentro dela à vontade. Alguns irão alcançar
uma velocidade de 3m/s (isto se o mar estiver “chão”), outros darão fortes
indícios para a disciplina do salvamento e haverão alguns… que não quererão
sair da água, que mais tarde entrarão dentro das piscinas apenas para se
refrescar, permanecendo nos seus acessos enquanto lhes aprouver. Para os donos
que possuem piscinas é mais do que obrigatório ensinar os seus cães a nadar,
isto se não querem vê-los afogados. Ao mesmo tempo, devem condicioná-los a
entrar e a sair pelo sítio certo.
Logo a
seguir ao desempenho na pistagem, a natação surge como o exercício de eleição
pelos cães, porque se encontram apetrechados para isso e adoram refrescar-se.
Assim sendo, já sabemos porque razão muitos deles apresentam aversão à água:
porque tiveram pouco contacto com ela e não tiveram quem os ensinasse a nadar,
alguém disposto a acalmá-los e a acompanhá-los nessa aventura. Se considerarmos
que o adestramento está cá para dar vida aos cães, então não podemos isentá-los
da natação, enquanto precioso subsídio para a sua sobrevivência, melhor forma e
longevidade. Nós que sabemos disso, não hesitamos: Verão é tempo de natação!
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