Mais do que nunca, neste início do
Século XXI, se vêem cães ataviados de peitoral, como se todos eles fossem
braquicéfalos, enfermassem de graves problemas respiratórios, se destinasem ao
tiro, a um serviço específico ou a qualquer prestação nas áreas do salvamento e
resgate. A moda pegou por força do desacerto, por causa das dificuldades na
condução dos frágeis cães pequenos, normalmente mais irrequietos e
temperamentais, sujeitos a maiores mimos, tidos como pessoas e muito dados a
amuos. Não os querendo ver esganados e sensibilizados pelo pequeno porte dos
animais (é preciso ver que a relação homem-cão é na maioria dos casos mais emocional
do que razoável), os donos optam pelo peitoral e acabam rebocados, desfilando
por aí, aos trancos e barrancos, de acordo com as vontades e instintos
presentes nos seus cãezinhos. Como só há pouco tempo os cães toys e miniatura
começaram a ir à escola e a frequentar classes de adestramento, é comum vê-los
embrulhados uns nos outros, enredados pelas trelas extensíveis em qualquer
canto por onde passeiem. À excepção das raças braquicefálicas, para quem o uso
do peitoral é mais do que obrigatório, todas as outras podem e devem ser
conduzidas pela acção de um semi-estrangulador, ainda que nalguns casos ele deva
ser almofadado ou feito de material menos duro e mais flexível, uma vez que o
sucesso na condução alinhada sempre dependerá da escolha dos acessórios a
utilizar.
sábado, 24 de novembro de 2012
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