sábado, 24 de novembro de 2012

LIXÍVIA COMO SEMPRE


É mais do que sabido, tendo em conta o muito que se tem dito, que os cães de raça pura são muito mais sensíveis que os seus pares sem raça definida, na diferença que vai da endogamia para a selecção natural, verdade que muita gente esquece e que pode vir a ser fatal para os cães com pedigree. Sem maiores cautelas e por força do hábito, não tanto por ignorância, muita gente continua a lavar os habitáculos caninos com lixívia ou com produtos à base de amoníaco, o que não deixa de ser um contra-senso diante da sua toxicidade, já que a ingestão dos caústicos, dependendo da quantidade ingerida e da sua concentração, pode causar problemas mais ou menos graves à saude dos cães (gastrointestinais e outros). Determinada proprietária canina, que ocasionalmente lavava a varanda destinada ao seu cão com lixívia, antes de estabelecer a relação entre a aplicação do hipoclorito de sódio (NaCIO) e os distúrbios gastrointestinais do seu cão, achava que os achaques do animal resultavam de problemas congénitos, agravados por um mau desmame e despoletados por alguma guloseima atirada pelos vizinhos. Depois de muito matutar, só recentemente chegou à conclusão certa, não antes de condenar o seu o cão à ingestão de uma ração mais dispendiosa (lamb and rice) e de o ver passar por dificuldades. Verifique os rótulos das embalagens dos produtos de limpeza e procure produtos adequados (próprios) para a higiene dos habitáculos dos cães. Como esses produtos já existem no mercado, o seu veterinário assistente saberá aconselhá-lo melhor do que ninguém.

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