Infelizmente, este é um erro bastante comum, que sempre se repete e que invariavelmente aponta prò disparate: quando um proprietário canino vai buscar um segundo cão sem ter alcançado o domínio completo sobre o primeiro. Não é de estranhar que perca os dois, que a matilha animal aumente os seus dissabores e venha a causar vítimas. Esta opção não esconde a irresponsabilidade e é própria dos indivíduos pouco esforçados, daqueles que pensam que os cães podem viver tal qual canários enjaulados em gaiolas. E depois, se eu não tenho tempo para um cão, como poderei tê-lo para dois? A ausência de domínio por parte do líder ou uma liderança imprópria levam os cães a agir de modo próprio e de acordo com os seus instintos, algo que reprovamos e que pode levar até ao sacrifício dos animais. A saga é própria de gente moça, grande nas ambições e parca de soluções, também doutros cuja idade não lhes trouxe a sabedoria necessária ou daqueles que naturalmente são imprevidentes. Se houver aqui livre arbítrio, ele terá que provir da razão, face ao aumento das dificuldades e a duplicidade dos riscos. Se o cão mais velho for anti-social, como se irá comportar o mais novo? Com quem aprenderá? É possível que o sonho comande a vida, mas é também importante andarmos aqui de olhos abertos e com os pés assentes na terra, conselho que sempre ouvimos da boca de quem nos quer bem. Já sabe, se você não tem tempo para o seu cão, se tem dificuldades de entendimento ou já se desinteressou dele, arranje tempo, procure o necessário entendimento e descubra o muito que ele tem para dar. Talvez não venha a precisar de um segundo cão e descubra finalmente qual a sua dimensão real. Os cães não são para levar de ânimo leve e a leviandade das opções pode transformar-se num caso muito sério. Exemplos não faltam e problemas muito menos.
terça-feira, 17 de maio de 2011
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