segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

LOGO A FLOR QUE EU TANTO QUERIA!

  
Alguns cães, muitas vezes para melhor se integrarem e chamar à atenção dos donos, mercê da ausência de espólio próprio e da brevidade dos passeios ao exterior, têm por hábito desenterrar as plantas que as donas acabaram de dispor, bem como arrancar a roupa do estendal, rebocar o caixote do lixo, puxar toalhas de cima da mesa, roer pés e portas de armários e por aí diante, especialmente quando são cachorros ou quando passam muito tempo sozinhos, já que esses episódios acontecem com os donos ausentes ou quando viram as costas. Os cães gravam as experiências que a vida lhes dá e vivem delas, quer sejam negativas ou positivas, muito embora as primeiras como mais facilidade se perpetuem. Por causa disso, não há volta a dar, os melhores métodos de ensino são os que se alicercerçam no reforço positivo. Não obstante, as experiências negativas são essenciais para a salvaguarda dos animais e do património ao seu redor, porque contrariam eficazmente instintos indesejáveis. Temos por hábito, somente nos cães adultos, depois do ensino da recusa de engodos, valermo-nos da mesma ratoeira, a de modelo americano, para evitar que os animais danifiquem aquilo que nos é querido, colocando-a armidilhada e engodada junto daquilo que pretendemos preservar. A estratégia tem-se revelado eficaz e a simples presença da ratoeira tem evitado muitos estragos, porque o susto que provoca dificilmente será esquecido.

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