Alguns cães, muitas vezes
para melhor se integrarem e chamar à atenção dos donos, mercê da ausência de
espólio próprio e da brevidade dos passeios ao exterior, têm por hábito
desenterrar as plantas que as donas acabaram de dispor, bem como arrancar a
roupa do estendal, rebocar o caixote do lixo, puxar toalhas de cima da mesa,
roer pés e portas de armários e por aí diante, especialmente quando são
cachorros ou quando passam muito tempo sozinhos, já que esses episódios acontecem
com os donos ausentes ou quando viram as costas. Os cães gravam as experiências
que a vida lhes dá e vivem delas, quer sejam negativas ou positivas, muito
embora as primeiras como mais facilidade se perpetuem. Por causa disso, não há volta
a dar, os melhores métodos de ensino são os que se alicercerçam no reforço
positivo. Não obstante, as experiências negativas são essenciais para a
salvaguarda dos animais e do património ao seu redor, porque contrariam
eficazmente instintos indesejáveis. Temos por hábito, somente nos cães adultos,
depois do ensino da recusa de engodos, valermo-nos da mesma ratoeira, a de
modelo americano, para evitar que os animais danifiquem aquilo que nos é
querido, colocando-a armidilhada e engodada junto daquilo que pretendemos
preservar. A estratégia tem-se revelado eficaz e a simples presença da ratoeira
tem evitado muitos estragos, porque o susto que provoca dificilmente será
esquecido.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário