Sem
ofensa, dos muitos cavalos que há no Brasil, eu prefiro o Cavalo Crioulo, as
gentes e o mundo à sua volta, o pique do animal e a sua versatilidade, o garbo
e a raça dos gaúchos que o criaram, talvez porque não queira entregar a vida
aos pontos ou porque o avançar dos anos é pródigo em nos fazer sonhar.
Abandonando as preferências e enverando pelos factos, sendo possível a
comparação, o Mangalarga está para os cavalos como o Pastor Alemão está para os
cães, enquanto trotadores e criados para melhor servir. A biomecânica de ambos
aproxima-os e a elegância de andamentos é-lhes também comum, para além da
nobreza que dispensa qualquer tipo de publicidade. Por isso não é de estranhar,
para quem gosta de cavalos e adora cães, acabar proprietário ou criador dos
dois, apesar dum ser genuínamente brasileiro e outro inequívocamente germânico.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário