Não vamos aqui evocar Richard Rodgers
ou Oscar Hammerstein II, autores da canção ”You’ll never walk alone”
apresentada no musical “Caroussel” em 1945. Também não queremos fazer coro com
os supporters do Liverpool ou do Celtic de Glasgow, apesar de nos espantar a
sua paixão clubista ou “clubite aguda”. Queremos apenas falar de mais uma opção
tangente à cinotecnia nestes momentos de crise, opção já abraçada por alguns
nos grandes centros populacionais, onde o dog walking é uma realidade e vem
surgindo como alternativa ao desemprego dos mais jovens, que o fazem a tempo
inteiro ou em part-time, lembrando os seus precursores nas grandes metrópoles
do Tio Sam. Os preços praticados encontram-se relacionados com o número dos
cães a passear (se forem mais, o preço por animal é mais barato e se forem
menos, ele aumenta um pouco, mas nada fora do alcance do comum proprietário
canino, que ainda tem emprego e recebe, neste crepúsculo de forçada
austeridade). E como nestas coisas do infortúnio é bom não estar só, mais vale
atravessar a presente crise acompanhado por uma matilha de cães.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
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