segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Esquecemos os condutores mais antigos e ausentes?

É evidente que não! Apesar de ausentes, eles viajam connosco e estão sempre presentes no Treino, os seus desaires e vitórias dão-nos a experiência para valer aos actuais. O percurso de alguns é constantemente relembrado, certos cães viraram ícones e muitos binómios exemplo. A solidez de uma escola canina sempre assentará sobre o número dos seus membros, tal qual passado que garante o presente e alicerça o futuro. Algumas personagens da nossa história “ficaram” pelo caricato das situações que criaram. Tal foi o caso dos Sr.s Manuel e Joaquim que narraremos sinteticamente e de imediato:

O Sr. Manuel era um comerciante de vinhos que detestava fiscais. Um dia contactou-nos para comprar dois cães: “daqueles que não deixam dúvidas e que põem os intrusos para correr, para me ver livre daqueles filhos da ... !” Dizia. Os seus setenta e poucos anos e os 100 kg que suportavam, dificultavam-lhe o treino dos bichos e viu-se obrigado a recorrer a um empregado: o Joaquim. “ Como o Sr. vê, não tenho condições para isto, nem idade nem saúde. Vou mandar para cá o meu empregado Joaquim. Mas fica desde já avisado: o gajo é burro que nem uma porta!”

Passados alguns dias, lá veio o Joaquim com os cachorros, vindo da terra da loba (Lourinhã). Era um individuo quarentão, roliço, ruço de pelo e rosado de cara. Cara, tinha-a de anjo! Depois de escolher o cão para iniciar os trabalhos, prontificou-se para os exercícios. “Ó Sr. Joaquim faça a paliçada, se faz favor!” O homem nem hesitou, subiu prontamente o obstáculo, com o cão admirado, a olhar para ele do solo!

1 comentário:

  1. É que a ordem de trepar a palissada foi dada com tanto enfase que o pobre homem baralhou-se e até pensou que era ele o trepador!

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