Destinámos o Domingo à sociabilização, contando com a preciosa colaboração do Sr. José António Esteves e do seu filho João, que colocaram à nossa disposição as suas instalações e o seu gado.
Trabalhámos obediência entre bezerros, porcos e ovelhas, num cercado limpo para o efeito, situado a norte do Juromelo e bem inserido na paisagem. A novidade do ecossistema não constituiu problema, a adaptação canina foi automática e os bezerros não estranharam. As ovelhas demoraram a agradar-se da ideia, em particular os borregos, que se manifestavam aos pinotes.
O Virgílio virou pastor de ocasião, mostrou vontade e pouca prática, parecia um tocador de perús. Mas verdade seja dita, não deixou escapar nenhuma cabeça. No final da sociabilização, a maioria dos cães andou em liberdade entre o gado, nenhum deles manifestou qualquer atitude hostil, o objectivo foi cumprido.
A experiência teve uma duração de 30 minutos e não podia ser aumentada, porque as ovelhas do Sr. Esteves têm muito sangue "ille de France", o que as cansa mais depressa e torna-as mais vulneráveis ao calor. No entanto, porque não estão confinadas, a sua resistência física é maior, estão mais rústicas e perfeitamente adaptadas.
O jovem Jürgen precisa de treinar mais e o Audaz de proceder à recapitulação doméstica. Perante o disposto na Lei, a sociabilização é imperativa, porque não queremos os nossos cães cadastrados, sujeitos a quarentenas ou destinados ao abate. 
A nossa Princesa voltou para a câmera, o que foi uma tremenda maldade, aquilo era trabalho para vassalos!Depois da sociabilização, por entre cercas e azinhagas, treinámos o comando de "aqui" a 200 metros.
Acabámos com uma sessão fotográfica junto a alfaias agrícolas. Participaram nos trabalhos os seguintes binómios: Ana Pinto/Loki, Bruno/Pepe, Filipe/Jürgen, Jorge/Audaz, Princesa/Câmera, Susana/Pascoalito e Xico/Pongo.
Tomámos conhecimento que em breve, o João Esteves vai ter uma ninhada, serão exemplares de excelente qualidade, Pastores Alemães para ninguém botar defeito, negros e preto-afogueados.
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