Nasceu em Moçambique, foi criado por uma tia no Alentejo, tornou-se contrabandista e acabou perseguido pela polícia política. Segundo dizia, a sua caderneta militar estava toda escrita a vermelho: 4ª classe de comportamento.Trabalhou como motorista no Corpo Diplomático, a serviço de outrem, na Rodoviária Nacional e na Empresa Barraqueiro. Hoje está aposentado e vive com o filho na Alemanha. Personagem controversa, a quem foram atribuídas inúmeras aventuras, o Ti Filipe foi precursor das actuais escolas caninas civis.
Adepto incondicional dos Pastores Alemães, apesar de treinar outras raças, alcançou destaque com os exemplares CPA Káká, Bunker, Kali e Saigão. Ensinava os cães em regime de internato, particularmente os destinados à guarda, disciplina do seu agrado e que lhe trouxe alguma fama. Excelente preparador físico, notabilizou-se nas áreas da obediência, pistagem e transporte. A carrocinha em uso na Acendura Brava é obra sua, feita de propósito para o Káká, para ir buscar a bilha de gás ao fornecedor. Este cão era especialista na detecção e eliminação de cobras, um excelente caçador de ouriços e um companheiro infatigável.
Defensor inquestionável da excursão, nutria alguma admiração por Dobermanns, treinou galgos para competição e admirava os exemplares toys. O Jardel, propriedade da D. Cristina Alberto, foi-lhe comprado e de tantos outros foi proprietário. Foi um adepto ferrenho da “ corrida à pele” e não desprezava qualquer desafio. A sua velha Ford Transit era por demais conhecida, graças à pintura dos galgos que a adornava. Especializou-se na fixação e desenvolvimento do galope entre os lebróides. Participou em vários eventos da Acendura, integrando-se nas suas esquadras e conduzindo diferentes cães.
Muitas foram as suas façanhas, hoje pouco sabemos dele, mas fica aqui a nossa homenagem e agradecimento. Como precursor, cumpriu cabalmente o seu papel, sensibilizando as gentes para a necessidade do adestramento, despertando-as para a mais-valia e parceria canina. Já não o vemos por aí, mas sempre permanecerá na nossa memória, um pequeno homem atarracado, em passo acelerado, cavaqueando com um cão atrelado, pela Malveira, entra a Alagoa e o Largo da Feira.
JLS:Garrido
Adepto incondicional dos Pastores Alemães, apesar de treinar outras raças, alcançou destaque com os exemplares CPA Káká, Bunker, Kali e Saigão. Ensinava os cães em regime de internato, particularmente os destinados à guarda, disciplina do seu agrado e que lhe trouxe alguma fama. Excelente preparador físico, notabilizou-se nas áreas da obediência, pistagem e transporte. A carrocinha em uso na Acendura Brava é obra sua, feita de propósito para o Káká, para ir buscar a bilha de gás ao fornecedor. Este cão era especialista na detecção e eliminação de cobras, um excelente caçador de ouriços e um companheiro infatigável.
Defensor inquestionável da excursão, nutria alguma admiração por Dobermanns, treinou galgos para competição e admirava os exemplares toys. O Jardel, propriedade da D. Cristina Alberto, foi-lhe comprado e de tantos outros foi proprietário. Foi um adepto ferrenho da “ corrida à pele” e não desprezava qualquer desafio. A sua velha Ford Transit era por demais conhecida, graças à pintura dos galgos que a adornava. Especializou-se na fixação e desenvolvimento do galope entre os lebróides. Participou em vários eventos da Acendura, integrando-se nas suas esquadras e conduzindo diferentes cães.
Muitas foram as suas façanhas, hoje pouco sabemos dele, mas fica aqui a nossa homenagem e agradecimento. Como precursor, cumpriu cabalmente o seu papel, sensibilizando as gentes para a necessidade do adestramento, despertando-as para a mais-valia e parceria canina. Já não o vemos por aí, mas sempre permanecerá na nossa memória, um pequeno homem atarracado, em passo acelerado, cavaqueando com um cão atrelado, pela Malveira, entra a Alagoa e o Largo da Feira.
JLS:Garrido
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