Se Fausto Cardoso de Figueiredo cá
voltasse, o homem que ousou construir a Biarritz portuguesa e que deu vida à
Costa do Sol, certamente morreria fulminado de vergonha ao ver naquilo em que
Cascais se transformou. Nada temos contra os ciganos, muito embora o estudo da
língua romani nunca tenha estado na lista das nossas prioridades e ao que
parece, nem sequer na dos ciganos peninsulares, mas vamos aos factos. Certa
senhora deu por falta do seu cão e prometeu recompensar quem o encontrasse.
Pouco tempo depois recebe um telefonema a dizer que o seu fiel foi encontrado.
De imediato desloca-se ao local da pessoa que o encontrou e depara-se com o cão
drogado. Apesar de estranhar o comportamento do animal, puxa pela carteira e
entrega 20€ ao homem. Num ápice, vê-se rodeada de ciganos que a tentam
assaltar. Por sorte consegue fugir e dirige-se à polícia, onde lhe dizem, para
espanto seu, que o estratagema é bastante usual e comumente empreendido por
ciganos. Cuidado com os “descobridores” de cães, à cautela, não vá ao seu encontro
sozinho e vá preparado para o pior, pois não sabe aquilo que o espera. O aviso
está dado!
PS: Sempre houve ciganos exemplares e
não se pode incriminar toda uma etnia pelos actos de alguns indivíduos, porque
nem todos são negociantes desonestos, ladrões, falsos adivinhos, traficantes de
droga e de armas, burlões, falsários ou fascinados pela contrafacção. Há que
separar o trigo do joio.
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