Esta é uma pergunta que poucos alunos equacionam, mas que nenhum adestrador poderá desconsiderar diante da continuidade da sua escola. Um bom aluno será certamente um bom praticante, alguém com um bom índice de progresso e um colaborador solícito, um elemento pronto a ajudar que zela pelo bom andamento das classes. Até aqui toda a gente chega, mas será que não deverá ir para além disso? De que valerá esse diamante se não for visto e apreciado por outros, se não suscitar deles o desejo da mesma prática, o ensejo da mesma mestria e ser um recrutador? Fazer dos desaparecidos santos e dos mortos percas irreparáveis é fácil, veja-se o exemplo do “homem do adeus” que hoje faleceu, um cidadão que acenava aos automobilistas durante a noite entre as Picoas e o Saldanha. Um bom aluno escolar é aquele que projecta o bom-nome da escola e que tudo faz para que outros lá cheguem, muitas vezes a despeito das suas mais-valias técnicas. Quando tal não acontece e os alunos procedem de modo diverso, muitas vezes por causa de entraves sociais que lhe são próprios, só resta à escola sair para o exterior, carregar os alunos consigo e transformá-los em produto apetecível.
domingo, 14 de novembro de 2010
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