Condicionar um cão a ladrar é tão-somente aproveitar uma das suas vozes naturais, muito embora existam raças que ladrem mais do que outras. Podemos fazê-lo por aproveitamento, instigação ou persuasão de acordo com as características individuais de cada cão. O que se procura é o ladrar ordenado e não o instintivo, considerando a sobrevivência dos cães, o uso a dar-lhes e a salvaguarda binomial. Convém que o comando transite para a linguagem gestual e seja accionado por ela, o que impedirá a denúncia do binómio e possibilitará o uso do cão à distância. O ladrar é naturalmente uma voz de aviso que antecede o rosnar, que tanto o pode substituir como eliminar. Ensinar os cães mais submissos a ladrar é um requisito indispensável e um subsídio para a vida, considerando a sua ajuda ou socorro, porque o ladrar soa mais alto que o vulgar gemido. E neste sentido, fomentar o ladrar irá implicar num melhor equilíbrio dos indivíduos. Por outro lado e servindo o mesmo propósito, também os donos dos cães agressivos saiem a ganhar, porque vêem aumentado o seu controlo sobre eles, evitando assim a transição automática do rosnar para o ataque. Para além do aviso, o ladrar pode ser usado como intimidação tanto dentro do lar quanto nas saídas ao exterior. Diante das actuais especificações caninas o ladrar tem vindo a ser usado como sinal de identificação ou detecção.
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