Todo e qualquer condicionamento canino não dispensam um dono incondicional e será a disponibilidade humana que definirá a qualidade do adestramento a acontecer. Quando um cão evolui para além da qualidade do seu instrutor, isso deve-se ao acerto eugénico do seu criador, aos pressupostos selectivos e à carga genética do cão. Ao invés, a acontecer a supremacia do peso ambiental sobre o pendor genético, isso ficar-se-á a dever ao conserto emocional fornecido pela afectividade enquanto terapia. A haver incompatibilidade binomial nos processos educativos, quando se assiste a um desgastante duelo de vontades, para além das insuficiências, incapacidades ou dificuldades a atribuir aos cães, fala mais alto o despropósito da liderança, por desacerto nos estímulos, despreparo emocional, desacompanhamento objectivo, ignorância e desconsideração do particular do indivíduo canino. Os métodos a utilizar podem suavizar o relacionamento, mas jamais poderão substituir a afectividade que estabelece a genuína unidade de propósitos. Nenhum cão corre sem lebre à frente e todos procuram um prémio, a parte que lhes toca e o agrado do dono, o espólio e a aceitação social. Sabedores que a afectividade vem pelo trato e pelos momentos divididos, debaixo da nossa supervisão, prolongamos as lições e as actividades escolares, para que os cães passem mais tempo acompanhados e menos sujeitos ao isolamento, mais tempo na escola e menos tempo no canil.
domingo, 14 de novembro de 2010
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