A Ana Costa é um elemento neutro esquecido pelas câmaras dos nossos fotógrafos, uma pessoa discreta que evita o protagonismo e tenta passar despercebida. Apesar da sua incansável labuta, raramente damos pela sua presença e nos lembramos dela, como se estivesse ausente, formasse à parte ou pertencesse a outro filme. Talvez não seja fotogénica, pessoa de grandes palavras e gestos, mas dignifica o que faz, sempre traz consigo uma palavra amiga (ainda que tímida) e não foge ao trabalho. Trabalhou muito neste acampamento, secundando o Rui e valendo ao Black, saltou para a cozinha e socorreu-nos, dedicou especial atenção às crianças e nunca lhe ouvimos qualquer queixume. Mais uma vez, a sua participação iria ser ignorada, não fosse a Célia ter reconhecido o seu trabalho. Se a Acendura está cá para servir, então a Ana, melhor do que ninguém, encarna esse espírito e toma-o como modo de vida. É preciso estar atento para valorizar a humildade, especialmente quando não esquecemos quem nos atormenta e ignoramos quem nos serve. Ana, aceita a nossa homenagem e não cores, é de ti que estamos a falar e és digna do nosso louvor. Obrigado.
terça-feira, 5 de julho de 2011
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