segunda-feira, 25 de julho de 2011

A CAUDA: MAIS DO QUE UM DETALHE

Todas as figuras de obediência visíveis nos automatismos de imobilização são posturas de esfinge, quer se intente parar, sentar ou deitar um cão. Evolui-se naturalmente do travamento para o “senta” e deste para o “deita”. A posição da cauda dos animais na obtenção das figuras tem um papel importante, porque dela dependerá o equilíbrio ou desequilíbrio dos cães, a execução consertada ou a sua adulteração. Para que a cauda não atente contra as figuras, é necessário que na obtenção do “senta” cada condutor a estique completamente na continuação do dorso do cão. Havendo este cuidado, que breve se transformará num hábito para o animal, por força do condicionamento, dificilmente ele se irá deitar “à vaca” (desequilibrado de patas traseiras). A sorte do “deita” joga-se no “senta” e a sua correcção opera-se exactamente na figura que o antecede cumprindo-se o procedimento atrás indicado. A isto se chama retorno à 1ª fase, porque mais vale corrigir do que persistir no erro, atitude que, quando desrespeitada, transformará qualquer monitor num palhaço a desprezar. Quer que o seu cão se deite bem? Então, ensine-o a sentar-se correctamente.

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