Naturalmente o “peito estreito” está associado ao “pé de lebre” e ao abatimento dos metacarpos, é típico dos cães corredores que geralmente apresentam maior largura nos eixos traseiros. Na correcção morfológica existe uma regra de ouro: recuperar primeiro os aprumos e só depois o resto”, quer se trate do peito, da espádua, do dorso ou da garupa, o que neste caso aponta imediatamente para a recuperação dos metacarpos, normalmente associados à presença do “pé chato” (dedos espalmados e afastados entre si). Para a recuperação dos metacarpos, se a anomalia não resultar da descalcificação, seremos obrigados a manter o peso do cachorro de acordo com a tabela de crescimento da sua raça e segundo o particular da sua envergadura, já que o aumento inadequado do seu peso mais comprometeria os nossos propósitos. Para resolver o abatimento de metacarpos, a marcha em terra surge como o melhor dos subsídios, quando acompanhada pelos benefícios do extensor de solo e complementada com subidas e descidas naturais até 45 graus de inclinação. O convite para pequenos saltos verticais consecutivos, nunca superiores a 50 cm de altura, tem-se revelado também muito proveitoso e contribuído para um melhor assentamento. A luta pela posse dos objectos (churro ou outros brinquedos), deve também aqui ser considerada. Só depois da recuperação dos metacarpos, que é tarefa para o 1º Ciclo Escolar e que acontece entre os 4 e os 6 meses de vida dos cachorros, passaremos à correcção e aumento do peito, uma vez eliminada a concavidade dos aprumos dianteiros. O extensor de solo, os obstáculos elevadores, a ponte-quebrada, as verticais, a paliçada, a passerelle e a mesa alemã, aqui transformados em aparelhos, são preciosos auxiliares escolares para o aumento e correcção do peito, quando secundados pela natação e pela marcha suave sobre pisos arenosos a desenvolver no perímetro doméstico. A marcha deverá sobrepor-se ao galope, porque o segundo andamento pouco muscula à frente e naturalmente robustece a traseira. Nenhum cachorro com mais de 100 pulsações por minuto em descanso deverá ser convidado para qualquer tipo de ginástica correctora. O trabalho de recuperação obriga a dois meses de terapia, a 5 sessões semanais de trabalho útil com uma duração de 45 minutos cada. A duração do trabalho útil deve ser igual ou até inferior aos momentos dedicados ao descanso, à recuperação e à supercompensação, para que o estímulo se mantenha, as motivações surtam efeito e o estoiro não aconteça.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário