quinta-feira, 19 de abril de 2012

CÃES À SOLTA E DONOS NO HOSPITAL: A PRENDA DO COELHINHO DA PÁSCOA


Segundo o que nos fizeram saber e de acordo com o relato de um dos intervenientes, um grupo familiar constituído por três pessoas adultas (pai, mãe e filho), acompanhadas pelo seu cão miniatura, à solta e deitado junto delas, tomava o seu café numa esplanada dum restaurante na Capital, como era seu hábito e usufruindo do lazer típico da época pascal. Entretanto, sem que a família tenha dado conta, eis que passa pela esplanada outro cão à trela e junto ao dono. Por susto ou picardia, muito embora não seja agressivo, o pequeno cão avançou para o outro a ladrar, recebendo de imediato um pontapé que o projectou alguns metros para diante, por parte do proprietário desagrado do cão em trânsito. Indignada com a violência do acto, aquela família exigiu em uníssono prontas explicações ao agressor, recebendo em troca múltiplas agressões que os colocou a todos no hospital. A polícia chegou, prontamente sanou o conflito e tomou conta da ocorrência. Por certo não era esta a prenda que aquela gente esperava do coelhinho da Páscoa.


Vivemos momentos conturbados e os ânimos andam exaltados, qualquer palha gera um conflito, a violência anda à flor da pele e a revolta é agravada pela precaridade orçamental de cada um, por força do desemprego e da actual política económica de contenção, que a muitos tem levado ao endividamento e à perca das suas próprias casas. Daqui exortamos os nossos leitores para que circulem sempre com os seus cães atrelados, junto de si e como a Lei manda, mantendo especial atenção no cruzamento com outras pessoas ou cães, pois o rastilho está pronto e sem dificuldade se acenderá, até porque o azar tende a bater à porta dos mais desprecavidos. Entretando e diante da ocorrência que aqui narrámos, agiganta-se a necessidade de sociabilização de todo e qualquer cão, independentemente do seu tamanho, raça, sexo ou idade, trabalho que realizamos e que aconselhamos outros a fazê-lo.

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