Segundo o que nos fizeram saber e de
acordo com o relato de um dos intervenientes, um grupo familiar constituído por
três pessoas adultas (pai, mãe e filho), acompanhadas pelo seu cão miniatura, à
solta e deitado junto delas, tomava o seu café numa esplanada dum restaurante na
Capital, como era seu hábito e usufruindo do lazer típico da época pascal.
Entretanto, sem que a família tenha dado conta, eis que passa pela esplanada
outro cão à trela e junto ao dono. Por susto ou picardia, muito embora não seja
agressivo, o pequeno cão avançou para o outro a ladrar, recebendo de imediato
um pontapé que o projectou alguns metros para diante, por parte do proprietário
desagrado do cão em trânsito. Indignada com a violência do acto, aquela família
exigiu em uníssono prontas explicações ao agressor, recebendo em troca
múltiplas agressões que os colocou a todos no hospital. A polícia chegou,
prontamente sanou o conflito e tomou conta da ocorrência. Por certo não era
esta a prenda que aquela gente esperava do coelhinho da Páscoa.
Vivemos momentos conturbados e os
ânimos andam exaltados, qualquer palha gera um conflito, a violência anda à
flor da pele e a revolta é agravada pela precaridade orçamental de cada um, por
força do desemprego e da actual política económica de contenção, que a muitos
tem levado ao endividamento e à perca das suas próprias casas. Daqui exortamos
os nossos leitores para que circulem sempre com os seus cães atrelados, junto
de si e como a Lei manda, mantendo especial atenção no cruzamento com outras
pessoas ou cães, pois o rastilho está pronto e sem dificuldade se acenderá, até
porque o azar tende a bater à porta dos mais desprecavidos. Entretando e diante
da ocorrência que aqui narrámos, agiganta-se a necessidade de sociabilização de
todo e qualquer cão, independentemente do seu tamanho, raça, sexo ou idade,
trabalho que realizamos e que aconselhamos outros a fazê-lo.
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