Dez mil criminosos (assassinos, pirómanos, violadores, beberrões, apóstatas e ladrões de toda a casta), tal é a estimativa mais fidedigna acerca do número dos bárbaros germânicos que atravessou os Pirinéus por ocasião da queda do Império Romano do Ocidente, naquilo que a nossa história registou como as invasões bárbaras, iniciaram assim a coabitação entre os Iberos, que fartos da exploração romana pouco ou nenhuma resistência lhes ofereceram, consentindo inclusive que os invasores se nobilitassem diante dos seus olhos e vivessem às suas expensas, cobrando impostos e nada fazendo à boa maneira romana! Graças às divisões entre eles, os Mouros foram convidados a vir para a Península e junto com os árabes acabaram por estabelecer o Al-Andalus, subjugando a maioria dos seus reinos até às Astúrias. Daí para cá, salvo honrosas excepções, da Alemanha não tem vindo grande coisa, tanto para nós como para os restantes europeus e demais povos do Mundo, uma vez que iniciou duas Guerras Mundiais, enveredou pelo genocídio e levou ao extremo a prática do eugenismo, sendo também responsável pela Guerra-fria, factura que acabou por ser paga pelos norte-americanos e europeus, colocando o planeta à beira de uma possível catástrofe nuclear. Apesar de tudo isto, a célebre frase “ Über alles, über alles in der Welt”, continua a fazer parte do seu hino e a ser cantada a pelos pulmões, como se nada tivesse acontecido e a fera tivesse sido, de uma vez por todas, finalmente amansada. Perante tal exortação, fratricida sem dúvida, urge perguntar: serão alguma vez este povo e os seus governantes capazes de entender valores universais como a fraternidade e a solidariedade? Que modelo de globalização preconizarão? Será aquele que defende a conquista dos territórios pertencentes às pessoas “menos desenvolvidas”?
Desde Friedrich Ratzel que a Alemanha não larga a ideia do “Espaço Vital” (Lebensraum) e vem tentando de todas as formas alcançá-lo, até porque a geografia continental da CEE lembra as fronteiras do outrora Sacro Império Romano Germânico e as actuais políticas económicas visam o seu engrandecimento em prejuízo dos países mediterrânicos, mais uma vez desleixados, tornados periféricos, condenados a uma confederação de segundo plano e por conseguinte a um menor desenvolvimento. Se nada de novo acontecer na CEE, a Sr.ª Merkel fará dançar de contentamento o Cabo de Braunau am Im na sua tumba, pois irá alcançar aquilo que ele nunca alcançou e que sempre desejou. Agora a Alemanha já não precisa de armamento, porque os magros orçamentos de estado impendem os mais fracos de se defenderem, colocando em risco a sua soberania, fustigados que andam pelo disparo dos juros e pelo fogo amigo da ajuda externa. Estamos no advento ou na presença da III Guerra Mundial, a guerra económica que se faz sentir um pouco por todo o Mundo, uma guerra mais cruel do que todas as outras que a antecederam. Se não houver resistência, brevemente a Sr.ª Merkel irá mandar nas contas dos estados membros e governará a Europa a seu bel-prazer desde Berlim, encargo que vai conquistando e que quer ver alargado. O mais do que eminente afundamento económico da Itália tem levado a França a agarrar-se desesperadamente à bainha das calças da Alemanha, denunciando um comportamento típico de protectorado que justamente receia o efeito dominó, porque por lá tout n’est pas parfait e nada disto aconteceria deste modo se a sacralização dos políticos não tivesse desde há muito acontecido.
Desde Friedrich Ratzel que a Alemanha não larga a ideia do “Espaço Vital” (Lebensraum) e vem tentando de todas as formas alcançá-lo, até porque a geografia continental da CEE lembra as fronteiras do outrora Sacro Império Romano Germânico e as actuais políticas económicas visam o seu engrandecimento em prejuízo dos países mediterrânicos, mais uma vez desleixados, tornados periféricos, condenados a uma confederação de segundo plano e por conseguinte a um menor desenvolvimento. Se nada de novo acontecer na CEE, a Sr.ª Merkel fará dançar de contentamento o Cabo de Braunau am Im na sua tumba, pois irá alcançar aquilo que ele nunca alcançou e que sempre desejou. Agora a Alemanha já não precisa de armamento, porque os magros orçamentos de estado impendem os mais fracos de se defenderem, colocando em risco a sua soberania, fustigados que andam pelo disparo dos juros e pelo fogo amigo da ajuda externa. Estamos no advento ou na presença da III Guerra Mundial, a guerra económica que se faz sentir um pouco por todo o Mundo, uma guerra mais cruel do que todas as outras que a antecederam. Se não houver resistência, brevemente a Sr.ª Merkel irá mandar nas contas dos estados membros e governará a Europa a seu bel-prazer desde Berlim, encargo que vai conquistando e que quer ver alargado. O mais do que eminente afundamento económico da Itália tem levado a França a agarrar-se desesperadamente à bainha das calças da Alemanha, denunciando um comportamento típico de protectorado que justamente receia o efeito dominó, porque por lá tout n’est pas parfait e nada disto aconteceria deste modo se a sacralização dos políticos não tivesse desde há muito acontecido.
Neste Portugal “que há-de cumprir-se”, profundamente metafísico e esperançado no Quinto Império, outrora orgulhosamente só e hoje pelos vistos mal acompanhado, há quem alvitre da necessidade de uma revolução, quem defenda uma austeridade atentatória ao desejável desenvolvimento e quem se conforme como é seu hábito, num trocadilho que nós entendemos melhor que ninguém: “ O fado é nosso e este é o nosso fado”. Agora que já não temos marinha mercante (breve perderemos a companhia aérea), que pouco ou nada pescamos e que abandonámos a agricultura, donde nos virá o socorro? Seremos capazes de fazer das tripas coração outra vez ou retornaremos à nossa condição de colónia inglesa? Mais uma vez a solução não partirá de nós, seguiremos as ideias de outros e acabaremos por adaptá-las à nossa realidade, porque assim tem sido e dificilmente acontecerá doutro modo. Só conseguiremos debelar a actual crise pela valorização do que é nacional e pelo contributo prà estagnação do mercado alemão. Tendo cada um na sua área estas preocupações, todos podemos alcançar estes objectivos, procurando sempre que possível o que é nosso e desprezando o que vem da Alemanha. E podemos começar também pelos cães, dando preferência aos criadores nacionais e também às raças que produzimos, comprando quando necessário acessórios provenientes de países em igual aperto ou sufoco. Portugal tem que cumprir-se! A Merkel responde perante os alemães e o superior interesse da Pátria congrega-nos prà sua defesa.
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