O treino canino sempre deverá pressupor o robustecimento do carácter dos animais em classe e providenciar todo um conjunto de exercícios que sirvam esse propósito. Como normalmente os automatismos ou comandos de imobilização tendem a agravar as lacunas respeitantes ao carácter de alguns cães, especialmente se forem servidos a frio e sem o contributo do reforço positivo, convém dar maior ênfase na fase primária do treino aos subsídios ou automatismos de direcção, particularmente aqueles que suscitam dos animais maior autonomia e que contribuem para a sua auto-confiança. Nenhuma figura de obediência ou exercício são correctamente executados quando os cães teimam numa mímica que denota medo, incómodo, revolta, stress, suspeita ou desconfiança, porque a correcta instalação dos códigos isso exige e adestrar jamais será atabalhoar. Cabe a cada condutor atentar para a mímica do seu cão, saber interpretá-la e operar as necessárias compensações. Quando isto não se verificar, o adestrador ou monitor deverá alertar incessantemente os condutores em falta e convidá-los para o reparo que é devido aos cães, pois é tantas vezes condutor quantos condutores tiver em classe. Qualquer figura desnuda num cão o modo da sua obtenção e não deve evidenciar qualquer fragilidade de carácter, coisa que outros aproveitarão para fazer lograr o seu serviço ou comprometer a sua prestação.
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