Diferentes escolas caninas optam por diferentes estratégias para alcançar o ensino dos cães e isso torna-se visível logo na escolha dos exercícios primários que cada uma delas adopta. Menosprezando as excepções, porque o manancial do engenho humano parece ser infindo, umas começam pelo “aqui” e outras pelo “junto” (ao lado), na explanação de duas filosofias: a de “sempre que te chamo, fazes-te presente” e a de “ sempre andarás ao meu lado”. Nenhum dos exercícios é na sua essência uma resposta natural por parte dos cães e nenhum deles irá ser alcançado gratuitamente, sobrando daí a necessidade do condicionamento, condicionamento esse que deverá ser cativo às leis ou princípios da pedagogia geral de ensino. Independentemente do exercício inicial proposto e mesmo a expensas do reforço positivo (mais-valia que ninguém deverá desprezar e que tende a contrabalançar a coerção de qualquer exercício e a suavizar todo e qualquer condicionamento), há que considerar o histórico global de cada animal, porque o adestramento não se caracteriza por um ensino à “tábua rasa”, já que se destina a indivíduos, alguns deles únicos e por isso mesmo dependentes de especial cuidado, considerando o seu bem-estar, aproveitamento e uso, submetendo-se estes dois últimos ao primeiro e à capacidade de resolução presente em cada cão. Assim, a opção pelo exercício inicial deverá sujeitar-se ao particular individual animal, às dificuldades a vencer e à sua solução ou resolução. terça-feira, 29 de novembro de 2011
O QUE ENSINAR PRIMEIRO: O “JUNTO” OU O “AQUI”?
Diferentes escolas caninas optam por diferentes estratégias para alcançar o ensino dos cães e isso torna-se visível logo na escolha dos exercícios primários que cada uma delas adopta. Menosprezando as excepções, porque o manancial do engenho humano parece ser infindo, umas começam pelo “aqui” e outras pelo “junto” (ao lado), na explanação de duas filosofias: a de “sempre que te chamo, fazes-te presente” e a de “ sempre andarás ao meu lado”. Nenhum dos exercícios é na sua essência uma resposta natural por parte dos cães e nenhum deles irá ser alcançado gratuitamente, sobrando daí a necessidade do condicionamento, condicionamento esse que deverá ser cativo às leis ou princípios da pedagogia geral de ensino. Independentemente do exercício inicial proposto e mesmo a expensas do reforço positivo (mais-valia que ninguém deverá desprezar e que tende a contrabalançar a coerção de qualquer exercício e a suavizar todo e qualquer condicionamento), há que considerar o histórico global de cada animal, porque o adestramento não se caracteriza por um ensino à “tábua rasa”, já que se destina a indivíduos, alguns deles únicos e por isso mesmo dependentes de especial cuidado, considerando o seu bem-estar, aproveitamento e uso, submetendo-se estes dois últimos ao primeiro e à capacidade de resolução presente em cada cão. Assim, a opção pelo exercício inicial deverá sujeitar-se ao particular individual animal, às dificuldades a vencer e à sua solução ou resolução.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)

Sem comentários:
Enviar um comentário