segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

TOMA LÁ, DÁ CÁ: O CÃO DE MÃO EM MÃO

Como o que é dado não custa a ganhar, muitos dos cães adoptados acabam nas mãos de quem não os resgatou, arcando estes com a responsabilidade dos ímpetos ou desejos doutros, seus parentes, amigos ou conhecidos. Recentemente uma jovem foi buscar a um canil de adopção um cachorro dito mestiço de Pastor Alemão com Rafeiro Alentejano. A paixão pelo animal desfez-se em dois meses e meio, porque o diabrete não parava quieto, não gostava de estar sozinho, tudo roía e os estragos começavam a avultar-se. Segundo nos fizeram saber, foi recambiado para a quinta de uns parentes lá na província, para um lugar mais amplo e por onde andará à vontade sem causar maiores transtornos. É caso para se dizer: para grandes males, grandes remédios! Queira Deus que vá para melhor e que ali permaneça feliz para sempre, o que raramente acontece e pode acabar da pior forma para os desgraçados dos animais sujeitos a este fado (abandonados mais uma vez, atropelados, envenenados, electrocutados, abatidos na caça, entregues ao bom serviço dos canis terminais municipais, etc.). Até quando trataremos os cães como trapos que não usamos? Pior do que isto só as mães que abandonam os próprios filhos! Pense bem antes de adoptar um animal, veja se tem condições para o ter e informe-se primeiro, pois ele é um investimento para uma dezena de anos (no mínimo).

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