A constatação e prática do reflexo
condicionado, os benefícios e novidade da escola inglesa pós Darwin, o
pragmatismo dos ancestrais criadores germânicos e os seus rigorosos critérios
de selecção (hoje continuados por outros), formaram um todo que deu origem ao
Cão de Pastor Alemão, um animal “estupidamente” obediente, mecânico e por isso
mesmo de alta capacidade de aprendizagem, pouco temperal, objectivo e seguro.
Mas quando o dono dum cão destes é a sua antítese, comportando-se sem regra e
enveredando pelo stresse, o animal é lançado na mais profunda confusão, resiste
à liderança e tende a procurar quem o respeite na procura de identificação,
podendo inclusive tomar iniciativas que por direito não lhe pertencem, ainda
que compreensíveis e tornadas justas por força do desacerto. As pessoas mais
temperamentais, fustigadas por estados de ânimo radicais, não devem procurar
cães mecânicos e muito menos proceder ao seu ensino, para que o treino não se
torne num suplício para homens e cães. Assim, os cães nesta situação, deverão
ser treinados por outrém e entregues aos donos para fim terapêutico,
ajudando-os no equilíbrio de que tanto necessitam para a sua felicidade, pois o
regime de internato canino sempre se justifica pelos desacertos binomais,
independentemente da sua razão ser humana ou canina. Não há necessidade de
esfrangalhar cães!
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
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