Temos
vindo a reparar que os homens escolhem diferentes raças caninas de acordo com a
franja etária que atravessam e segundo a maturidade que cada idade oferece,
espelhando assim a sapiência ou a irreverência típica de cada estágio
evolutivo. È evidente que há gente que não melhora, que não aprende com os seus
erros, que mal interpreta a experiência e desconsidera as suas lições,
tropeçando invariavelmente nas mesmas armadilhas que a si mesma se sujeita. Assim
como há uma idade própria para se ter um cão agressivo ou proscrito, também
haverá outra que se harmonizará com um cão dócil e socialmente bem aceite,
muitas vezes marca de status e sinal de bem-estar. Os jovens, movidos
saudavelmente pela contestação e irreverência, porque o mundo precisa de
avançar, sempre acabam por escolher cães de idêntica condição na procura do seu
lugar ao sol, munindo-se inúmeras vezes de animais tenebrosos para esconder os
seus receios e alcançar os seus anseios. Quando se é jovem tem-se um fila, um
malinois, um rottweiler ou um grande mastim, e daí não virá grande mal ao mundo
porque tal é reflexo do nosso aprendizado. Do mesmo modo, outros menos chegados
aos cães e embevecidos pela política, começaram por distribuir panfletos marxistas-leninistas
e acabaram como líderes destacados de partidos conservadores nas voltas que o
mundo dá. Estamos aqui para valer aos jovens, pois serão eles que nos irão
render. Como não queremos que partam atrasados, instamos para que nos oiçam e
vão mais além, evitando-lhes os nossos erros e robustecendo-os com a nossa
experiência.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
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