O velho e respeitável modelo alsaciano para treinar cães, responsável directo por umas quantas modalidades desportivas, ao contrário do que se julga e longe de ter sido abolido ou substituído, continua em uso no mundo do adestramento, ainda que pretensamente suavizado ou usado como medida de recurso. A progressão em linha recta com retorno, a condução de mão direita, a acção do joelho esquerdo do condutor e a coerção continuam a ser utilizados sem maior contestação, responsabilizando exclusivamente os cães pelo sucesso ou insucesso do processo pedagógico, prática que atenta contra o que Hagendorf e Granderath sugeriram: “ o que fazer para que o meu cão me entenda?”. No nosso entender de pouco préstimo, mas profundamente cativo ao melhor entendimento entre cães e homens, julgamos mais acertada a progressão circular, a condução de mão esquerda, a naturalidade de movimentos do binómio e a substituição da coerção pela advertência verbal, porque sabemos que o stress obsta ao melhor desempenho e entrega os animais aos seus instintos mais básicos, o que é deveras reprovável face ao desenvolvimento do seu impulso ao conhecimento. Com isto estamos a apelar para uma excelente instalação doméstica, para um quadro de crescimento funcional que antecede a escola propriamente dita, para a mais-valia técnica dos condutores e para a relação óptima entre tratamento e treino, maioritariamente responsável pelo estabelecimento dos vínculos afectivos inerentes ao sucesso educacional. sexta-feira, 5 de agosto de 2011
1, 2, 3, 4… CONTACTO, ESTICÃO, BRAÇO DOBRADO, BISCOITO NA MÃO
O velho e respeitável modelo alsaciano para treinar cães, responsável directo por umas quantas modalidades desportivas, ao contrário do que se julga e longe de ter sido abolido ou substituído, continua em uso no mundo do adestramento, ainda que pretensamente suavizado ou usado como medida de recurso. A progressão em linha recta com retorno, a condução de mão direita, a acção do joelho esquerdo do condutor e a coerção continuam a ser utilizados sem maior contestação, responsabilizando exclusivamente os cães pelo sucesso ou insucesso do processo pedagógico, prática que atenta contra o que Hagendorf e Granderath sugeriram: “ o que fazer para que o meu cão me entenda?”. No nosso entender de pouco préstimo, mas profundamente cativo ao melhor entendimento entre cães e homens, julgamos mais acertada a progressão circular, a condução de mão esquerda, a naturalidade de movimentos do binómio e a substituição da coerção pela advertência verbal, porque sabemos que o stress obsta ao melhor desempenho e entrega os animais aos seus instintos mais básicos, o que é deveras reprovável face ao desenvolvimento do seu impulso ao conhecimento. Com isto estamos a apelar para uma excelente instalação doméstica, para um quadro de crescimento funcional que antecede a escola propriamente dita, para a mais-valia técnica dos condutores e para a relação óptima entre tratamento e treino, maioritariamente responsável pelo estabelecimento dos vínculos afectivos inerentes ao sucesso educacional.
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