Esta é uma pergunta indiscreta e muitos esquivam-se à resposta. Há quem deixe os cães ao encargo dos vizinhos, encarcerados num hotel, alojados num canil ou ao cuidado de um parente, num cómodo “até já” e na procura de umas férias descontraídas. Poucos são aqueles que dividem a época estival com os seus companheiros de quatro patas, optando a maioria pela separação, naturalmente e sem qualquer tipo de remorso, tendo como certa a aprovação dos cães. Será assim mesmo? Não sofrerão os bichos? A sua adaptação será automática?
Os cães abominam o isolamento e detestam ser encarcerados, porque são seres sociais e necessitam da excursão, não vêem com bons olhos a troca de grupo e a alteração da liderança, sofrem com a quebra das rotinas e não se adaptam automaticamente à novidade. Assim, nenhum hotel para cães, por mais luxuoso que seja, substitui o refúgio habitual e o território conhecido; por mais excelentes que sejam os tratadores, jamais conseguirão fazer esquecer o dono, preencher o vazio da sua ausência. Perca de apetite, indiferença, tristeza e letargia, são sintomas de infelicidade, espelham revolta e desencanto, sendo mais frequentes entre os cães binominais.
A separação do dono é algo a evitar, porque é uma decisão unilateral e uma medida radical, que não serve os interesses do cão, atentando em simultâneo, contra o seu bem-estar individual e social. Urge mudar de atitude e programar as férias com os cães, para que todos partam em paz e a parceria saia reforçada. Quando assim se procede, ganha-se um companheiro mais forte e resoluto, pela variação dos ecossistemas e pelo aumento do quadro experimental, o que indubitavelmente contribui para o desenvolvimento do seu impulso ao conhecimento. O cão vê a presença do dono como um gesto de aceitação, porque há muito abandonou a pele de lobo e detesta viver em cercados. Ir de férias com os cães é compreender a verdade histórica: se o Homem foi o animal que mais evoluiu, o cão foi quem melhor o acompanhou.
Os cães abominam o isolamento e detestam ser encarcerados, porque são seres sociais e necessitam da excursão, não vêem com bons olhos a troca de grupo e a alteração da liderança, sofrem com a quebra das rotinas e não se adaptam automaticamente à novidade. Assim, nenhum hotel para cães, por mais luxuoso que seja, substitui o refúgio habitual e o território conhecido; por mais excelentes que sejam os tratadores, jamais conseguirão fazer esquecer o dono, preencher o vazio da sua ausência. Perca de apetite, indiferença, tristeza e letargia, são sintomas de infelicidade, espelham revolta e desencanto, sendo mais frequentes entre os cães binominais.
A separação do dono é algo a evitar, porque é uma decisão unilateral e uma medida radical, que não serve os interesses do cão, atentando em simultâneo, contra o seu bem-estar individual e social. Urge mudar de atitude e programar as férias com os cães, para que todos partam em paz e a parceria saia reforçada. Quando assim se procede, ganha-se um companheiro mais forte e resoluto, pela variação dos ecossistemas e pelo aumento do quadro experimental, o que indubitavelmente contribui para o desenvolvimento do seu impulso ao conhecimento. O cão vê a presença do dono como um gesto de aceitação, porque há muito abandonou a pele de lobo e detesta viver em cercados. Ir de férias com os cães é compreender a verdade histórica: se o Homem foi o animal que mais evoluiu, o cão foi quem melhor o acompanhou.
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