O adjectivo Brava aponta para a intemporalidade da nossa acção, ligada à natureza e àquilo que ela oferece, na defesa intransigente dos direitos dos animais.
A sigla Endurance Group define-nos como exegetas, como intérpretes das aspirações caninas, obrigando-nos à exposição da sua mais-valia, para além dos limites comummente aceites ou apreciados.
As iniciais AB mostram o nosso propósito escolar, já que são as primeiras letras do abecedário. A ancestralidade do nosso ensino remete-nos para o Aleph e o Beth, somos formadores de condutores, defendemos a aplicação do conceito à prática e usamos diferentes linguagens na mensagem a transmitir, tornando-a mais perceptível.
As cores da nossa bandeira (preto e branco), destacam o convívio com os cães, a importância que lhes damos e a natureza do nosso ofício.
Os dois cães, em salto de gato, no seu segundo momento, pulando sem barreiras ao encontro um do outro, espelham o nosso cuidado com a sociabilização, o direito canino à excursão e o destaque que damos à ginástica cinotécnica, nas suas vertentes correctora e atlética. Optámos pelo duplo salto livre, (ao contrário doutros, que se identificam por um automatismo de imobilização), porque procuramos a condução em liberdade e sabemos quão fútil é a disciplina quando comparada com a afeição. Assim fomos, assim temos sido: “Acendras“.









Foi dada à Técnica de Condução a primazia, muito embora se tenha trabalhado obediência e guarda. Os aparelhos correctores não foram esquecidos e o Perímetro Exterior não teve descanso. O Jorge Santos foi o herói de Sábado, porque se prontificou para a indução ofensiva e teve um desempenho excelente. A Zara continua à espera do Carlos Esteves e o Pipo carece de maior e melhor pedagogia. O Flikke segue na senda do êxito e a Joana necessita de maior concentração. O Francisco Domingos, condutor do Pongo, está a revelar-se um condutor exímio e o Ricky promete muito. O Abu é um regalo para os olhos, transportando para a actualidade a glória do nosso passado.
Nota de destaque para o Sr. João Moura, que apesar de novato nestas andanças, tem demonstrado uma aptidão inesperada e uma concentração louvável. A ajuda da Xita não explica tudo, porque não é auto-comandada e carece de uma liderança activa e atempada. Queira Deus que a situação se mantenha e que o Sr. João Moura continue a trabalhar como até aqui, lado a lado com a sua filha, numa saudável competição. O Paulo necessita de mais paciência, sabedoria e graciosidade, atributos que o tempo e o treino lhe darão. A Princesa não parece talhada para os piques de velocidade, como a conhecemos, não duvidamos: ela vai lá chegar.
A Flor parece que nasceu dentro da Pista Táctica, rapidamente assimila os obstáculos e domina os exercícios quase automaticamente. A Pescadinha apesar de estar mais rechonchuda, tem trabalhado mais e bem, levando o Teddy para metas inesperadas. Depois de algumas semanas de ausência, a Ana Pinto voltou e convenceu, colocando-se na frente com o Loki. O Octávio comportou-se como o Vinho do Porto: quanto mais velho melhor! O Manel continua o preguiçoso de sempre e o Bruno a chegar atrasado. É grato observar que 80% dos nossos alunos já chegou à técnica de condução. 
Participaram nos trabalhos os seguintes binómios: Alexandra/Abu, Ana/Loki & Isis, Bruno/Pepe, Carlos/Zara, Daniel/Flor, Joana/Flikke, J.Moura/Xita, Jorge/Audaz, Manuel/Mini & Rosita, Octávio/Greg, Paulo/Diva, Pescadinha/Teddy, Princesa/Pipo & Ricky, Virgílio/Pascoalito, Xico/Pongo e Zé Gabriel/Master.