quinta-feira, 4 de outubro de 2018

FOI AO SUPERMERCADO LIDL E PUSERAM-NA RUA!

CHRISTINE, uma deficiente motora que se faz acompanhar pelo seu CÃO DE SERVIÇO, na Vila e Comuna de ÉVRY, situada a 26 km a sudeste de Paris e pertencente ao Departamento de Essonne na Região da Ilha de França.
Na semana passada, ao querer entrar pela primeira vez com o seu cão no supermercado LIDL, viu a sua entrada barrada pelo gerente da loja, que de imediato chamou o segurança para a pôr na rua. Felizmente a deficiente não se encontrava só, tinha a seu lado um zelador e um estagiário, o que levou um a sair com o cão e o outro a ajudá-la a fazer as compras, apesar da lei francesa dizer que Christine podia entrar com o seu cão de serviço e acompanhá-la a todos os lugares públicos.
As dificuldades que tem encontrado pela frente, ao invés de a desanimarem, têm levado Christine a lutar ferozmente contra a descriminação, especialmente quando lhe é negada entrada depois de haver mostrado o seu cartão da Handi’Chiens. Os proprietários dos restaurantes são mais subtis, pedem-lhe frequentemente que vá comer para o terraço independentemente das circunstâncias climatéricas.
Perante maiores entraves, esta deficiente motora, depois de mostrar o cartão que legitima o uso do cão e o seu livre acesso, opta por ligar para a associação – ASSOTIATION NATIONALE d’EDUCATION DE CHIENS d’ASSISTANCE POUR PERSONNES EN SITUATION DE HANDICAP (HANDI’CHIENS), para que esta faça valer os seus direitos, uma vez que tem um serviço jurídico para isso e é reconhecida oficialmente como sendo de utilidade pública.
No ano de 2013, esta associação veio em socorro de Christine e explicou à gerência de um supermercado CARREFOUR que o seu cão tinha direito de ali entrar. A partir desse momento, inesperadamente, o seu cão de assistência tornou-se mascote da loja e dos caixas.
Contudo, segundo o parecer desta deficiente motor, perante recalcitração, a melhor coisa que há a fazer é entrar em contacto com a imprensa, já que depois de ser barrada no LIDL, entrou em contacto com o jornal LE PARISIEN e este imediatamente escreveu um artigo a propósito. Como resultado disso, a loja pediu desculpas e convidou-a a ela e à Handi’Chiens para conhecerem a gerência daquela rede de supermercados em França e exporem o seu problema. O que deseja Christine? Somente que o LIDL exiba rótulos a autorizar a entrada de cães de serviço nas portas das suas lojas francesas. Temos mulher!

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