sexta-feira, 10 de abril de 2020

O DR. KLAUS KUTSCHMANN SABE O QUE DIZ

Chegámos ao conhecimento do Dr. Klaus Kutschmann (na foto acima), Presidente da Câmara de Veterinários de Sachsen-Anhalt, através de um comunicado à imprensa alemã do Escritório Administrativo do Estado em Halle, onde dava conta do número de ataques caninos à dentada ocorridos em 2019, que foram mais 120 do que no ano anterior. Em 71 casos, as pessoas foram mordidas por cães e em 9 por outros animais. Cinco cães tiveram que ser abatidos e 9 outros animais, muito embora nenhuma das vítimas tenham sido ferida fatalmente. Entretanto, o número de cães registados na Alemanha continua a aumentar. Em Halle, no ano de 2014, havia 63.100 cães, em 2018 cerca de 117.200 e no ano transacto 131.100.
O Dr. Klaus Kutschmann diante destes números e comentando os incidentes disse: “Tona-se evidente que os ataques à dentada são excessivos, mas enquanto humanos e animais conviverem, os acidentes com animais não poderão ser descartados”, o que realça a importância dos donos levarem os seus cães aos centros de treino caninos, apesar do “mordedor” não ser por vezes o único culpado, conforme diz Kutschmann: “Você também deverá questionar a responsabilidade da pessoa mordida em casos individuais.” É também importante para este veterinário observar como os animais são tratados como um todo. Ele gostaria que as crianças aprendessem a lidar adequadamente com animais de estimação nas primeiras aulas de biologia, desde os cães até aos porquinhos-da-Índia.
Neste comunicado à imprensa ficou a saber-se que a maioria dos ataques à dentada no ano transacto veio de Cães Pastores Alemães e seus derivados (21 incidentes num total de 9.900 cães). Labradores e Rottweilers preconizaram 11 ataques no mesmo período de tempo e o Retriever do Labrador é a raça mais frequentemente apreendida por esse motivo. Relativamente ao seu baixo número, Bullmastiffs e Dogues Argentinos são os que mordem com mais frequência, apesar de apenas dois ataques terem sido registados. Kutschmann tem carradas de razão ao dizer que as crianças deveriam aprender nas escolas a lidar adequadamente com os animais, porque as que temem os cães muito dificilmente se deslocarão a uma escola canina (se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé).

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