domingo, 19 de abril de 2020

DOMINGO DE FUNANÁ

Chamamos “irmãos” aos espanhóis, quando pelo ADN somos mais próximos de cabo-verdianos e brasileiros. Depois da independência das nossas colónias ultramarinas, não fora a diáspora cabo-verdiana para Portugal, Cabo Verde e as suas gentes estariam cada vez mais distantes do quotidiano dos portugueses, apesar dos laços sanguíneos, históricos e culturais que unem os dois povos. Quem viveu em Cabo Verde ou já visitou o seu arquipélago, sai de lá com a música e as danças daquela gente na cabeça, recordação quente, sensual e doce de uma África crioula toda rodeada pelo mar. Este blogue, quiçá pela sua natureza e particular social de Cabo Verde, não atrai muitos cabo-verdianos, o que verdadeiramente lamentamos.
Mas hoje, entre largas dezenas de portugueses e brasileiros, surgiram seis visitantes cabo-verdianos, gente da lusofonia que saudamos vivamente e a quem endereçamos o nosso sincero e caloroso bem-vindo para que voltem a visitar-nos sempre que quiserem, já que nós tudo faremos para manter o seu interesse. E como não se pode destrinçar Cabo Verde das suas músicas e danças, chamámos a este Domingo “Domingo de Funaná”.

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