terça-feira, 29 de janeiro de 2019

EM TEERÃO NÃO SE PODE TER CÃO!

Não divinizo WINSTON CHURCHILL (1) nem sou seu fã incondicional, como não sou dos ingleses em geral, povo que considero demasiado chauvinista, curto de vistas e pouco polido (há quem o diga naturalmente avaro, tendencialmente cruel e parco de higiene), muito embora subsistam no seu seio pessoas verdadeiramente excepcionais. Quando o assunto nos remete para o islamismo e para as suas arbitrárias políticas sociais, logo me vem à memória o livro que este defunto ex-primeiro ministro britânico escreveu em 1899 com o título “THE RIVER WAR”, Volume II, publicado pela editora Longmans, Green & C Company, onde se debruça e analisa o islamismo e os seus seguidores. Como as opiniões de Churchill a este respeito não são poucas, escolhemos apenas duas que infelizmente ainda não perderam a sua actualidade: “Quão terríveis são as maldições que o Maometismo (Islão) coloca nos seus devotos! Além do frenesim fanático, que é tão perigoso num homem quanto a hidrofobia é num cão, existe essa apatia fatalista e medonha” e “Os muçulmanos individualmente podem mostrar qualidades esplêndidas, mas a influência da religião paralisa o desenvolvimento social daqueles que a seguem. Não existe nenhuma força mais retrógrada no mundo”.
Segundo noticia a BBC hoje, em Teerão, capital do Irão, os iraquianos estão proibidos pelo Ministério Público de passear os seus cães na rua, proibição que se estende também ao transporte automóvel destes animais. Estas medidas repressivas fazem parte de uma campanha oficial de longa data para desencorajar a posse de cães, contencioso que já remonta à Revolução Islâmica de 1979 e que já levou ao confisco de vários animais, tudo porque as autoridades islâmicas do país consideram os cães impuros e a sua posse um símbolo político pró-ocidental e próprio da monarquia deposta. Em 2010, O Ministério da Cultura e Orientação Islâmica já havia proibido qualquer anúncio sobre animais de estimação e produtos relacionados com eles.
O Chefe da Polícia de Teerão, o Brigadeiro General Hossein Rahimi (na foto seguinte), face às recentes proibições, disse que tomará as medidas necessárias para impedir que proprietários caninos passeiem com os seus cães nas ruas e parques da cidade e que tudo se ficou a dever ao medo e ansiedade que os cães provocam nas pessoas que com eles se cruzam (pudera, consideram-nos impuros para os seguidores do profeta!).
Apesar de gostar de cães como poucos, não suporto ver “cagalhotos” abandonados pelas calçadas, resquícios de diarreia canina e o cheiro nauseabundo a urina, porcarias que não podemos imputar aos cães, mas aos donos e às autarquias, uns por não serem asseados e as outras por impedirem que o sejam. Está claro que a “impureza” aqui fica a dever-se aos proprietários caninos e a quem licencia os seus cães. É evidente que o caso iraniano nada tem a ver com higiene, mas com um conjunto de maldições religiosas, inibidoras da liberdade individual, que pretendem perpetuar um brutal e desusado regime esclavagista. Em Teerão não se pode ter cão!     
(1)Winston Churchill foi um dos maiores líderes do século XX, servindo como primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial e novamente de 1951 a 1955. Foi também historiador, escritor e artista, sendo o único primeiro-ministro britânico a receber o Prémio Nobel de Literatura (1953) e foi a primeira pessoa tornar-se cidadão honorário dos EUA após a Segunda Guerra Mundial. Como oficial do exército britânico em 1897 e 1898, lutou contra uma tribo pashtun na fronteira noroeste da Índia britânica e também na Batalha de Omdurman no Sudão. Nos dois os conflitos teve encontros surpreendentes com os muçulmanos. Esses incidentes permitiram que seu aguçado sentido de observação e sua sempre fluída caneta pesassem sobre o tema da sociedade islâmica. As passagens que usámos neste artigo foram escritas quando Churchill tinha apenas 25 anos de idade (em 1899) e servem de aviso profético para a actual civilização ocidental.

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