terça-feira, 29 de maio de 2018

CHEGOU A VEZ DE NOVA IORQUE

Nova Iorque é o 20º Estado Norte-americano a adoptar leis contra aqueles que “conscientemente coloquem em qualquer cão qualquer identificação falsa ou imprópria”, que designe o animal como um cão-guia, de serviço ou de terapia. Saúda-se esta tomada de posição para o bem das pessoas em geral, dos portadores dos cães de serviço e para os próprios animais, considerando que os cães dos falsários acabavam por causar transtorno a todos.
A Lei, que parece ter entrado em vigor final do ano transacto, prevê para os infractores uma multa de 100 dólares, uma pena de prisão até 15 dias ou ambas, sanções que achamos demasiado suaves para quem tão grosseiramente prejudica e engana os demais, pondo com isso a saúde e a integridade de muitos em risco. Deseja-se que o exemplo nova-iorquino ecoe o mais rapidamente possível nos restantes estados norte-americanos, levando-os a adoptar leis semelhantes.
Na verdade não terão outra hipótese, porque as companhias aéreas norte-americanas têm sido das mais prejudicadas pelos falsos animais de serviço, facto que as tem obrigado a proibir, per si, um sem número de espécies ditas de terapia junto dos passageiros. De acordo com a ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CONTROLE AÉREO AMERICANO cerca de 87.000 voos cruzam diariamente os céus dos Estados Unidos. Como os aviões não podem permanecer no ar eternamente, é mais do que natural que ao aterrarem encontrem leis semelhantes àquelas que fazem respeitar nos céus. E nós, também teremos por cá falsários assim? É possível que ainda não, a coisa é recente, mas também não deveremos “perder o comboio”!

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