sexta-feira, 18 de maio de 2018

1 EM 1 BILIÃO É QUASE COMO ENCONTRAR UMA AGULHA NUM PALHEIRO!

Dois médicos, Claire Guest e John Church, da MEDICAL DETECTION DOGS, estão a levar a cabo uma investigação adequada acerca possibilidade dos cães detectarem pelo seu olfacto o cancro, nomeadamente o da próstata, uma vez que tem vindo a matar mais pessoas no Reino Unido que o da mama, tendo aumentado 21% desde o início dos anos 70. Como é sabido e calculável, os cães conseguem detectar odores numa concentração de uma parte para um bilião (trilhão no Brasil).
Graças a essa mais-valia, de acordo com a opinião de especialistas e segundo estudos anteriores, os cães podem identificar o cancro mesmo antes dos seus sintomas aparecerem, no seu estágio inicial, graças ao seu magnífico olfacto que é 40 vezes superior ao nosso, o que poderá, no caso do cancro da próstata, livrar muitos homens de se submeterem a testes evasivos desnecessários. A capacidade olfactiva canina é capaz de é também capaz de sentir o cheiro de diferentes doenças no seu estágio inicial
Os 31 cães da Medical Detection Dogs, que é uma instituição beneficente, estão a ser treinados para detectarem doenças que variam da Malária à Doença de Parkinson, muito embora a prioridade recaia sobre o cancro da próstata.
Desde 2015 que esta instituição está a trabalhar em parceria com o Hospital Universitário de Milton Keynes NHS Trust em Standing Way, Eaglestone. A esperança da Dr.ª Guest é que este hospital, dentro de alguns anos, confirme os resultados de estudos anteriores, que indicavam ser a taxa de sucesso canina de 93%, o que a comprovar-se poria o teste de PSA na sombra.
Três em quatro homens recebem um teste positivo de PSA, mas não têm cancro, o que não impedirá que vejam uma agulha espetada na próstata desnecessariamente, incómodo que não acontecerá se o uso dos cães for concludente.
Os ensaios clínicos agora em execução valem-se de amostras anónimas de urina em recipientes de vidro, uma saudáveis e outras cancerosas, que são enviadas pelo Hospital Universitário de Milton Keynes. Cada amostra é colocada num mecanismo em forma de carrossel de aço inoxidável com oito braços. Os cães são treinados para andarem ao redor do carrossel até detectarem uma amostra cancerosa, diante da qual param e sentam-se.
Os cães utilizados nos testes tendem a ser Labradores e Cocker Spaniels, muito por causa da sua natureza sociável e curiosa, não dispensam de 6 meses de treino e cada um custa à MEDICAL DETECTION DOGS 11.000 libras esterlinas. Na sua maioria e convenientemente treinados conseguem detectar o cancro da próstata dentro de um minuto. Cada cão trabalha no mínimo 3 turnos por semana e cada um com 20 minutos de duração.
Se não houver nada em contrário e tudo leva a crer que não, cães assim treinados poderão tornar o diagnóstico inicial mais preciso e ajudar os médicos a criar uma máquina de testes mais tangente ao senso olfactivo canino. Por tudo isto, temos muito que agradecer aos cães e aos pioneiros que se lembraram de domesticá-los. Entretanto, ficaremos a aguardar com ansiedade as conclusões da presente investigação. 

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