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quinta-feira, 24 de junho de 2010
Média da carga horária semanal dos alunos da Acendura Brava
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O azeite pràs carraças
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Dois para tudo e dois para nada
Nibal, Rocky & Turco: Os filhos do Zucker
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Posso ir descansado?
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Amigos, amigos, passwords à parte
Disciplina, unidade & excursão
O adufe e o espanto
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Biomecânica: Marchadores e trote suspenso
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Caderno de Ensino: XVI. O "devagar"
O QUE É O “DEVAGAR”. O “devagar” é um indicador de modo para os diferentes automatismos direccionais que sucede à sua instalação. O concurso dos diferentes indicadores de modo, ao possibilitar o desempenho canino seguro, dispensa o recurso a todo e qualquer comando inibitório, o que é imprescindível à concentração e à celeridade das acções, garantindo dessa forma a unidade binomial sem atropelos.
PARA QUE SERVE O “DEVAGAR”. Este indicador de modo serve para reduzir a velocidade do atleta ou executor canino, quando se intenta fazê-lo respeitar certas zonas de contacto, aprimorar qualquer figura de obediência ou alertá-lo para um perigo eminente ao seu redor ou colocado à sua frente.
INDICAÇÃO DO MODO. A indicação mais segura para a obtenção do modo é a requerida pelo comando verbal, muito embora nos estágios superiores da obediência ele possa ser solicitado somente pelo concurso da linguagem gestual e resultar da combinação nos comandos de “alto” e “junto”, que usados alternadamente operam a redução da velocidade e a concentração exigidas.
A RELAÇÃO ENTRE O EXERCÍCIO E O MODO. O recurso ao modo indicador não deve pressupor a quebra de ânimo dos cães, mas suceder à sua prestação confiante e alegre. Primeiro ensinam-se os obstáculos e só depois se avança para a exigência. O indicador de modo não deve servir como bengala para os condutores menos hábeis ou atleticamente pouco disponíveis. Por outro lado, o ensino de cães para deficientes, pode exigir para cada automatismo diferentes modos de execução, consoante as incapacidades a levar de vencida, transformando-o assim em ensino especial.
Líderes em terapia
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quinta-feira, 17 de junho de 2010
Quando o colectivo não resolve
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As implicações do "efeito campainha"
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No hotel ou domicílio?
Doseadores de ração e bebedouros automáticos
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Quando distribuir o penso diário?
Aqui está uma discussão já antiga e sempre acalorada, as opiniões dividem-se e cada um age como entende. Reportamo-nos ao horário da distribuição diária do penso a fornecer ao guardião, ainda que muitos cães sejam impróprios para o ofício e não tenham recebido qualquer tipo de adestramento prà função, o que para além de caricato pode-lhes ser fatal. Uns dizem que dão comida de manhã para que o cão se mantenha atento à noite, o que não deixa de ser verdade; outros dão comida à noite para que o cão melhor resista aos petiscos dos envenenadores, o que é também acertado. Porém, há que considerar o particular geográfico da casa, a dependência canina relativa ao relógio biológico e as variantes daí resultantes, considerando em simultâneo o treino específico de cada cão, o seu particular falível e a recapitulação dos seus códigos, porque as adaptações produzidas pelo treino não são eternas e umas são menos duradouras do que outras, sobretudo as de natureza inibitória.
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Ninhadas, na primavera ou no final do verão?
A noiva prò meu cão ou o noivo prà minha cadela
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Caderno de Ensino: XV. O "busca"
O QUE ACONTECE PRIMEIRO: O CÓDIGO OU A ACÇÃO? A acção acontece primeiro e é típica dos cães (uma resposta natural), porque nascem cegos e valem-se do faro prà procura do leite materno. A somar a isto, eles só transpiram pela língua e pelas plantas palmares, o que os obriga, quando se encontram por demais aquecidos, a colocar as suas patas dentro dos bebedouros.
PORQUE CERTOS CÃES SÃO TÃO MAUS FAREJADORES? Existem razões genéticas e ambientais para o facto, mas tanto umas como outras são da responsabilidade humana, por inibição, desaproveitamento, ignorância, má selecção ou estultícia.
QUANDO DEVE COMEÇAR O SEU APROVEITAMENTO E COMO PROCEDER Á INSTALAÇÃO DO CÓDIGO. Aqui não há lugar a dúvidas: logo após o desmame e poucos dias depois da adopção ou chegada ao novo lar. Começaremos pela procura do prato da comida, evoluiremos pela detecção do esconderijo do dono e procederemos a ocultação dos brinquedos. A instalação do código deve antecipar as acções, acontecendo assim sem maiores entraves. Este é o trabalho que recomendamos entre as 6 semanas e os 4 meses de idade para os cachorros.
PESSOAS OU OBJECTOS? O comando tanto serve para uma coisa como para a outra. Essa universalidade pode comprometer as distintas especialidades e causar entraves nas tarefas específicas, preocupações alheias ao cão familiar, que geralmente se queda pela procura e transporte dos pertences dos donos, o que é de extrema utilidade. A capacidade para distinguir e identificar maior número de objectos é genética.
“RONDA” E “BUSCA”. Esta é uma confusão a evitar e que foi visível durante anos entre os cães militares, no período que antecedeu o aparecimento das distintas especialidades, quando os cães acumulavam funções diversas e se tentava tirar partido da sua versatilidade, o que condenava os “resgatados” a umas tantas dentadas, o que na gíria militar se designa como “abate por fogo amigo”. Entendemos nós que, após a instalação do comando de “ronda”, o “busca” só deverá ser reclamado para a procura de objectos, para se evitar a possível confusão na cabeça dos guardiães.
DE CABEÇA LEVANTADA OU DE FOCINHO AO CHÃO? Existem especialidades que reclamam ambas as acções e outras que apenas valorizam uma delas, consoante se procure o rasto ou a rápida detecção pelos círculos odoríferos. Assim como cada serviço tem um simulacro próprio e um anfiteatro operacional diferente, do mesmo modo se procuram cães com diversos processos de detecção (um prisioneiro em fuga, desde que tenha ocasião para isso, facilmente iludirá um cão de rasto e um “soterrado” poderá perecer perante a delonga de um cão de cabeça levantada).
PROPÓSITOS E OBJECTIVOS. A prática da pistagem não deve compreender somente o uso dos cães, mas deve ser primeiro desenvolvida em prol do seu bem-estar, porque é uma actividade que lhes é grata e contribui para o reforço dos vínculos binomiais necessários ao bom desempenho noutras disciplinas cinotécnicas, podendo inclusive ser usada apenas com esse fim, já que um cão acostumado a procurar o dono dificilmente o perderá de vista. Deseja-se que os cães consigam pistar com sucesso em altitudes até 1.500 m, em ecossistemas onde a humidade seja nula ou quase nula, debaixo de qualquer amplitude térmica e em condições extraordinárias (na procura de pessoas ou objectos para além das 72 horas do seu desaparecimento). O exercício do “busca” em altitudes superiores à atrás indicada é próprio para cães excepcionais e para binómios excelentes (profissionais ou semi-profissionais).
O “BUSCA” E A PROCURA DE CÃES DESAPARECIDOS. Os clássicos treinadores de cães, quiçá pelo peso dos seus pergaminhos e mais apostados nas exibições, abominam este serviço e escondem-se quando são solicitados para tal, quer empurrando o encargo para outros quer desculpando-se com a especificidade dos seus cães, que segundo eles se destinam a serviços “mais nobres”. Essa presunção não lhes encherá a barriga e quando acordarem talvez venha a ser tarde demais. O público reclama por um serviço destes e muita gente ficaria agradecida.
AS OPERAÇÕES DE “BUSCA” E O PERDIGUEIRO NACIONAL. Temos em Portugal um cão inato para a pistagem: o Perdigueiro Português. Os indivíduos desta raça são maioritariamente dóceis, fáceis de constituir equipa, são vigorosos, arrojados e resistentes, cuidadosos e silenciosos a actuar, capazes de rastrear dos dois modos e são extremamente glutões, o que os coloca sempre disponíveis para a tarefa atendendo ao peso da recompensa. Infelizmente não são universais e apresentam algumas dificuldades diante de baixas temperaturas. Porém, podem tornar-se excelentes cães de resgate e salvamento nos perímetros urbanos e rurais.
Poucos a trabalhar para muitos
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quinta-feira, 10 de junho de 2010
10 de Junho: A unicidade portuguesa
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quarta-feira, 9 de junho de 2010
I wanted to be a superman
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Massacre de animais em Fátima
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